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Projeto Dia doTelefone


10 de Março - Dia do Telefone




O telefone data de mais um século. Foi criado pelo escocês Alexander Graham Bell (1847-1922), que morava nos Estados Unidos. O que ele conseguiu foi um jeito de transmitir voz à distância. Para isso, fez um aparelho que transforma o som em sinais elétricos. Esses sinais corriam por um fio até chegar à outra ponta, e viravam som outra vez. Graham Bell se inspirou no telégrafo, de 1835, que conseguia transmitir mensagens entre pontos distantes por meio de sinais. Mas eles vinham como códigos, e não como voz. Por isso Bell foi tão importante para o mundo da tecnologia. Ele virou o "pai" do telefone. 
O primeiro aparelho, de 1876, era muito rudimentar. Não dava para falar e ouvir ao mesmo tempo, como os de hoje. Outros cientistas começaram a melhorá-lo, e naquele mesmo ano, Thomas Alva Edison, após dezenas de tentativas,conseguiu inventar um aparelho que ouvisse – e falasse.
O primeiro telefone chegou ao Brasil em 1877, um ano após a Exposição do Centenário dos Estados Unidos. Segundo o Museu do Telefone da Telesp, há dúvidas sobre onde foi instalado o primeiro aparelho: uma versão afirma que foi na casa comercial “O Grande Mágico”, na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, ligando a loja ao quartel do Corpo de Bombeiros; outra versão diz que o primeiro aparelho foi um presente que D. Pedro II teria recebido de Graham Bell, com uma linha do Palácio de São Cristóvão até o centro da cidade.
O telefone demorou para ser aceito e compreendido, até se tornar indispensável. No início do século XX, por exemplo, a maioria da população ainda não tinha uma clara noção do que mudaria na sociedade após esta invenção. Hoje é difícil imaginar a vida hoje sem telefone! Que dirá dos telefones celulares! Viva Graham Bell. 
Fonte: Canal Kids ; IBGE teen
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O Primeiro Telefone

Graham Bell e seu amigo Thomas Watson já tinham construído vários aparelhos e sempre encontravam algum problema .
No dia 3 de junho de 1875, Watson, atendendo mais uma solicitação de Graham Bell, da noite anterior, para que construísse um novo aparelho adaptando um dos antigos dispositivo, construiu dois exemplares. Um deles era de uma estrutura de madeira que tinha uma espécie de tambor mantendo todas as partes do dispositivo nas posições corretas.
Devido ao formato dessa estrutura, esse dispositivo recebeu o apelido de "telefone da forca". 

Reprodução do telefone em forma de forca, de Graham Bell, utilizado em 1876.

Reprodução do telefone em forma de forca, de Graham Bell, utilizado em 1876.


Fotografias (esquerda) e esquema (direita) do telefone em forma de forca, utilizado por Bell em 1876
A idéia de Bell era que ao falar próximo à membrana ela vibraria, fazendo a lâmina tremer perto do eletroímã e induzindo correntes elétricas variáveis até sua bobina. Ele esperava que essas vibrações sonoras fossem reproduzidas igualmente na forma elétrica que seria conduzida por fios metálicos até um outro aparelho idêntico, fazendo-o vibrar e emitir um som semelhante ao inicial.
Para começar o teste, Watson e Bell colocaram os aparelhos em lugares bem distantes; um no sótão e o outro no terceiro andar do prédio - dois andares abaixo, ligados por um par de fios metálicos. À noite, Bell ficou no sótão e Watson na sala do terceiro andar, tentando se comunicar através do aparelho. Por mais que Watson falasse alto ou mesmo gritasse, Bell não ouvia nada, no entanto, quando Bell falava em seu dispositivo, Watson ouvia alguns sons . Não que fosse possível entender alguma palavra mas, certamente ele escutava alguma coisa.
O sótão da loja de Williams, onde Bell e Watson realizaram seus primeiros experimentos (reconstrução montada a partir de fotografias da época)

O sótão da loja de Williams, onde Bell e Watson realizaram seus primeiros experimentos (reconstrução montada a partir de fotografias da época)
Hoje é possível entender quais eram os problemas técnicos desse primeiro aparelho. Um deles era a lâmina de aço, que deveria vibrar livremente induzindo as correntes elétricas, mas que tinha, nesse aparelho uma de suas extremidades presa, o que a impedia de acompanhar as oscilações da membrana. O outro problema é que, para emitir sons com mais força, era preciso dimensionar o aparelho de maneira mais adequada, levando em conta, por exemplo, as distâncias entre o eletroímã e a lâmina. Enfim, era preciso aperfeiçoá-lo.
Apesar de todos esses avanços, Hubbard continuava a pressionar Bell para que se dedicasse ao telégrafo harmônico, e não à transmissão de voz.
Fonte: www.museudotelefone.org.br
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